O Metropolitano de Lisboa abre as portas ao público a 30 de Dezembro de 1959, mesmo a tempo da nova década e ao fim de quatro anos e meio de trabalhos de construção. A partir de 1955, os lisboetas assistem intrigados às ambiciosas obras que esventram algumas das principais artérias da cidade. A curiosidade é tanta que o Metropolitano de Lisboa cria janelas nos tapumes para toda a gente poder espreitar à-vontade. Cria até várias edições do "Manual do Mirone", em que disponibiliza informações sobre o que se passa e passará debaixo da terra. Fala-se da rede do metro, das estações, das composições. Segue-se uma outra publicação, o "Manual do Passageiro", com indicações úteis como: "não se deve tentar entrar por canais fechados, nem utilizar as escadas mecânicas no sentido contrário da sua marcha." Por fim, é a vez do locutor Artur Agostinho apresentar um curto filme em que se explica como usar de forma correcta este novo meio de transporte.
Infelizmente, nunca conseguimos ver o filme nem sabemos se resta alguma cópia, mas os manuais ainda podem ser consultados. Aqui ficam as bonitas capas de três deles.
(Imagens gentilmente cedidas pelo Metropolitano de Lisboa)
Esse filme anda pelo youtube. Vi-o em tempos.
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