quarta-feira, 17 de julho de 2013

Anos 70, estamos a chegar!

Como já podem ter reparado, este blogue e a respectiva página de facebook têm estado quase parados. A razão é simples: eu e o Nick estamos já há bastantes meses a trabalhar na emocionante sequela de "Lx60", "Lx70". Se tudo correr bem, o livro chegará às livrarias ainda em 2013. Até lá, este espaço continuará em silly season.

Em compensação, aproveito para deixar uma sugestão de leitura diária, a Carrossel Magazine, uma nova revista online que todos os dias conta uma história, da reportagem ao perfil, passando por géneros menos comuns entre nós como o ensaio. Declaração de interesses: eu sou uma das fundadoras e editoras do espaço. 

Bia, protagonista de "Do Cabaré para a Revolução"

A sugestão prende-se sobretudo com duas das histórias que publicámos e deixam já um cheirinho do que foram os irrepetíveis anos 70 não só em Lisboa mas no país inteiro. Uma é minha e envolve uma stripper, cabarés, bombas e assaltos a bancos, a outra do grande Vítor Matos, que nos conta como a canção "Grândola, Vila Morena"... é melhor não dizer mais nada. Para espreitar tudo aqui.

Até breve,
Joana

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Feira do Livro

Este Sábado, 25, a partir das 17h, vamos estar na Feira do Livro de Lisboa, no espaço da Leya.

Feira do Livro em 1961. 
(Foto roubada daqui: http://diasquevoam.blogspot.pt/)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Tecto Ordinário Foi Abaixo

Cumprem-se dentro de poucos dias 50 anos sobre o desabamento da cobertura da gare do Cais do Sodré, um dramático acidente que a 28 de Maio de 1963 matou 49 pessoas.

No "Lx60" contamos a história desse terrível dia, lembramos como decorreram as operações de salvamento, a investigação, e quem foi considerado culpado por negligência e incompetência: a construtora MANIL. Desconhecíamos o pormenor que nos foi enviado por um leitor.

Parece que uma das poucas coisas que resistiu ao desabamento foi um néon publicitário da marca de café Tofa. Parece também que, ao deparar-se com aquele cenário soturno, a população não hesitou em criar novo significado para aquelas letras: "Tecto Ordinário Foi Abaixo".

Para nos ajudar na pesquisa, o leitor enviou-nos até um esboço de como seria o néon:


Pelo menos online, não encontrámos referências ao episódio, mas demos de caras com mais um post magnífico do blogue Restos de Colecção, onde é bem visível o logótipo da marca de cafés:




segunda-feira, 6 de maio de 2013

A milagrosa Fonte das Ratas

Tempos houve em que a água de Alfama tinha fama de milagrosa. O nome da fonte já tinha potencial para deixar qualquer um de pulga atrás da orelha mas face a tamanhos poderes os alfacinhas nem quiseram saber.

Falamos da Fonte das Ratas, deixada a descoberto pela demolição de um muro, no Largo das Alcaçarias, em Abril 1963, fez agora 50 anos.

Durante meses, dia e noite, foram às centenas os que se acotovelaram para encher uma garrafinha.

A água curava tudo: doenças da pele, do fígado, dos intestinos... Também estava inquinada, mas isto só se soube no final do ano, altura em que a CML ordenou o encerramento provisório da fonte - até hoje.

Contamos a história com mais detalhe no "Lx60" mas a foto é a mesma - esta.

Alguém se lembra disto?


sexta-feira, 26 de abril de 2013

O poster do 25 de Abril

"[O Sérgio Guimarães] mudou de vida e tornou-se fotógrafo de publicidade. Mais uma vez, o seu talento veio ao de cima e, mais uma vez, conquistou no mercado uma posição de destaque através de trabalhos e campanhas de grande mérito e muita categoria.
Um dia, entra-me pela casa dentro e prontamente diz: 'Preciso urgentemente de 80 contos e do teu filho!'

Lá me explicou qual era a ideia que tinha na cabeça, a Tuxa esteve de acordo e fizemos um negócio. Ele entrava com a ideia e com o trabalho e nós entrávamos com o filho e as oitenta mocas. Os lucros eram a meias. E foi assim que nasceu o célebre poster do 25 de Abril em que um puto louro tenta em bicos de pés colocar um cravo no cano de uma espingarda segura por três braços, representando os ramos das Forças Armadas. Eu não pude ir à sessão em que as fotografias foram tiradas, mas o meu filho Diogo, quando chegou a casa, veio-me contar tudo, sem no entanto perceber qual a razão porque nós dizíamos para ele andar sempre com juízo e não se sujar e ali, para as fotografias, lhe tinham rasgado a camiseta e os calções e lhe tinham sujado as pernas, os braços, as mãos e a cara. Não lhe podia dizer que as razões eram de índole artística, de modo que a única explicação que encontrei foi que aquilo era a reinar, não passava de uma brincadeira e, no dia seguinte, demos-lhe um triciclo que ele andava a cobiçar por achar que o que tinha já estava velho.



Não tenho a mínima das vergonhas de dizer que ganhámos algum dinheiro com a comercialização do poster, que se vendeu até no estrangeiro, mas como não o registámos, foi utilizado por todo o lado e por toda a gente e por tudo o que era partido. O poster tinha sido impresso na Casa Portuguesa, tipografia e litografia no Bairro Alto, e, curiosamente, deixou de se vender ou pouco mais vendeu a partir do momento em que o Sérgio, num momento de loucura revolucionária, ofereceu o negativo ao Partido Comunista, que lhe acrescentou em baixo: Edições Avante, com estrela amarela e tudo. Como não havia nada escrito entre nós e o Sérgio, encolhemos os ombros e deixámos andar por não haver nada a fazer."

Pedro Bandeira Freire, in "Entrefitas e Entretelas", Guerra & Paz, 2007

Surfin' na Linha do Estoril

Pedro Martins de Lima naquela que será a primeira foto de surf feita em Portugal.



1960, "Bico" de São Pedro

(Arquivo Pessoal de Pedro Martins de Lima)

E façam o favor de ser felizes!

 Maravilhosas, algumas das capas dos discos de Raul Solnado.

Quem seria o designer? "Clérigo" assina a indiscreta "Ida ao Médico". Será Octávio Clérigo, o cenógrafo?





Imagens retiradas daqui.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Cigarros "Grândola"

Um salto no tempo até Julho de 1974, altura em que a publicidade ainda usa pontos e vírgula e os cigarros Grândola chegam aos lábios revolucionários.

"Teríamos feito um quadro
se fizéssemos quadros;
assim, celebramos Grândola
com aquilo que fazemos."



sexta-feira, 1 de março de 2013

Lisboa: encruzilhada de vedetas

Muito antes das festas Patiño e Schlumberger, já Lisboa estava na escala do jet-set mundial. A 1 de Março de 1963, há exactamente 50 anos, o "Diário de Lisboa" narrava assim:

"Lisboa continua a ser ponto de passagem - quando não o é de estadia - para estrelas e astros do cinema internacional.

Uns vêm desfrutar os encantos do nosso clima - que nem sempre corresponde a uma propaganda inteligente - outros passam pelo aeroporto em trânsito e abeiram-se fugidamente do restaurante para saborear um cálice de Porto ou de Madeira, outros ainda - esses, muito poucos, aliás - nem saem dos aviões, alegando que estão cheios de sono...

Hoje foi um desses dias de movimento cinéfilo. Artistas de nomeada no Guincho e em cafés do Chiado, no Estoril e no aeroporto, em férias ou em viagem.... e até o projecto de uma vivenda na Costa do Sol.

(...)

Ava Gardner assinou autógrafos no Aeroporto

Aquela que foi elogiosamente denominada por alguém como sendo o 'mais belo animal da criação' - Ava Gardner - esteve hoje, de madrugada, discretamente, no aeroporto de Lisboa em viagem de Nova Iorque para Madrid.

A ex-mulher de Frank Sinatra, envolvida num rico casaco de peles, passou quase despercebida pelas salas do aeroporto, a face semiencoberta por grandes óculos escuros.

Somente alguns funcionários se aperceberam da presença da insigne intérprete de 'Pandora', 'A Condessa Descalça', 'E o Sol Também Brilha', 'A Vida de Goya', 'A Hora Final', etc. Solicitados autógrafos, Ava foi generosa, com um sorriso nos lábios, frescos e bem desenhados...

Momentos depois, a bordo de um 'Boeing', seguia para MAdrid - passando, elegantíssima, sobre o sono calmo dos cinéfilos lisboetas...

Mel Ferrer em viagem de férias

Mel Ferrer, que ontem chegou a Lisboa e se hospedou num dos grandes hotéis da cidade, abandonou esta manhã os seus aposentos e 'escondeu-se' em qualquer recanto turístico, talvez Sintra, talvez Estoril ou Guincho...

Mel Ferrer, que se encontra em férias, terá, na próxima semana, a presença de sua mulher, a conhecida actriz Audrey Hepburn.

O casal, uma vez reunido, tenciona alugar uma vivenda na Costa do Sol - ou mesmo comprar terreno naquela zona e edificar ali uma moradia.

O equilibrado intérprete de 'Guerra e Paz', e de tantos outros êxitos, certamente que entre nós desfrutará de salutar sossego, ante o mar que se espraia e o sol que tudo cobre...

Sterling Hayden - cinco minutos à mesa de um café

Um telefonema - e fomos à Brasileira. Sentado frente a uma xícara de café, a barba a despontar na face larga, encontrava-se o actor americano Sterling Hayden....

Intérprete, entre outros, dos filmes 'Johnny Guitar', 'Asphalt Jungle', 'Rio Grande', 'So Big', 'The Killing', 'Top Gun' e 'Journey Into the Light' - Sterling Hayden é um dos actores que, pelo seu estilo, sua expressão rude, seu rápido movimento de mãos, mais têm contribuído para a popularidade do 'western'.

- Qual o motivo da sua presença em Lisboa? - perguntamos-lhe.

- Well... well...

Explicou-nos, depois, que sua mãe, com quem viajava, tivera um acidente em Palma de MAiorca - e o avião, fazendo escala por Lisboa, permitira que a senhora se tratasse num estabelecimento hospitalar da nossa capital. Mas o artista encontrava-se muito preocupado.

- E quando partem?

- Well... well...

Um tanto reticente, disse-nos Sterling Hayden que seguiria hoje, com sua mãe, para S. Francisco da Califórnia.

- Qual é para si o seu melhor filme?

- Well...well...

Só ao cabo de um minuto é que veio a resposta:

- 'Johnny Guitar'.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A dança das imagens




A palavra "guarda" tem muitos significados e todos conhecemos alguns: sentinela, carcereiro, militar. Poucos imaginamos, contudo, que também designe partes de uma fechadura ou o pano que cai do altar. O dicionário oferece muitas outras opções. Em comum há uma ideia de protecção ou vigilância. Como nos livros. Sim, os livros também têm guardas, e chamam-se mesmo assim. São as folhas que rematam as capas e antecedem o miolo. As do "Lx 60" são especialmente bonitas, tal como queríamos, e é por isso que agora ocupam o cabeçalho tanto deste blogue como da nossa página no Facebook. Equilibradas, evocativas, a introdução perfeita para a torrente de histórias, ideias e imagens que se seguem. A autora é a inigualável Margarida Girão, que se pode gabar de ter conseguido criar ordem de um caos de 500 fotografias, como explica nesta microentrevista.

1. Para começar, uma provocação: fazer colagens não é só recortar e voltar a montar ao calhas?
Não, ainda é mais fácil. Colocas cola numa folha, atiras os papéis ao ar e voilá! Nasce uma colagem. 
Construir uma colagem é muito mais que pura sorte aleatória. O meu processo criativo começa quase sempre pelo conceito. Depois deste começa a fase de procurar imagens que casem com o pretendido, e aqui começa o desafio de encontrar as imagens que desenhaste na cabeça. É normal não conseguir, e ai começa o segundo desafio - manter o conceito, mas criar outra imagem mental.  E para além de toda a questão técnica, é preciso saber observar e imaginar. Por exemplo, um cliente pede uma imagem de uma peruca com um gancho. Tenho a peruca, mas não tenho o gancho. E agora? Uma borboleta ou um bróculo podem ganhar novas funções numa colagem. Se a peruca for ruiva, um bróculo bem verdinho ficará o melhor gancho no reino das ilustrações. 
Para terminar, uma provocação: fazer colagens não é mais difícil que desenhar? 

2. Este trabalho partiu de um pedido específico do Nick, mas podes falar-nos um pouco do que tentaste criar e das tuas opções?
Quando o Nick me telefonou disse: "Tenho um trabalho que é a tua cara. Anos 60.' E eu pensei: 'Oh não!! Mas eu faço muito mais do que vintage!!" Quando o Nick disse "Lisboa" esqueci a preocupação vintage e rendi-me à cidade.  Não houve muitas opções neste trabalho,  a ideia era firme. Casar várias fotografias numa imagem. 

3. Quais foram as maiores dificuldades e como é que as superaste?
Conseguir harmonia no trabalho final foi a maior dificuldade, senão a única. Juntar várias imagens numa só como se houvesse ligação entre todas não foi propriamente fácil, principalmente porque eram só pessoas. O resultado tinha de ser divertido, mas também sério. Não ia colocar bróculos na cabeça de ninguém para solucionar um espaço vazio na ilustração. 
O Nick deu-me uma pasta com perto de 500 imagens, e eu queria experimentar todas para ter a certeza que tinha escolhido as melhores das melhores.  Havia imagens que sabia que tinha de colocar: o Raul Solnado, os noivos de Santo António, o Joaquim Agostinho, a Amália Rodrigues. Mas depois os noivos não ficavam bem com a fotografia da Io Appolloni e nem com a fotografia da Gulbenkian. Mas o Raul Solnado ficava bem ao lado dos noivos, mas ainda ficava melhor com a Gulbenkian atrás... mas espera, os noivos não casam com a imagem da Fundação Gulbenkian. E começa assim a dança das imagens. Por fim, a primeira guarda está desenhada, e quando começo a segunda começa a dança de imagens da primeira guarda para a segunda. E depois de algumas piruetas, as ilustrações finalizaram e os noivos viveram felizes para sempre. 



Mais sobre o trabalho da Margarida:
www.margaridagirao.com (site profissional)
www.magaonthebus.com (site de fotografias de viagens)

Autobiografia:
Profissionalmente, trabalho nas áreas de webdesign, ilustração, e estou a aventurar-me no mundo da animação. 
Para além do livro "LX 60", o meu trabalho inclui colaborações com a revista WIRED, a VOGUE China, a ADWEEK, o Jornal i, entre outras publicações editoriais, agências de comunicação e publicidade, quer em Portugal quer no estrangeiro. 

Estudei na Universidade de Aveiro e na Pontificie de Salamanca. Regressei a Aveiro para fazer parte da equipa de bolseiras num projecto multimédia da universidade, depois fui dar aulas de Design para a Universidade de Timor Leste, em Dili. Tive um projecto de uma revista online que se chamava Amostra, funcionava com galeria de arte para jovens criadores portugueses. Também trabalhei em produção de eventos como assistente de produção, fui designer e criativa numa revista portuguesa. Com a Inês Santiago formamos uma dupla criativa que tinha o slogan WE PREFER SHORT, isto porque fazíamos short-clips, isto é, curtas metragens animadas. A primeira foi sobre uma miúda que queria aprender a surfar. 
No ano passado fui wifi-nómada pela América do Sul, trabalhei e viajei ao mesmo tempo. Mochila às costas, portátil no braço e bilhete de autocarro na mão. 
Na área de web-design adoro sites complexos para estudar e definir toda a estrutura de navegação ainda antes de passar ao design. 
E adoro fotografia documentária. 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

O primeiro reclame animado

E ainda mais esta relíquia, do primeiro filme de Mário Neves como profissional, uma encomenda para a Sonasol, de 59/60.

"Chamava-se As Aventuras do Ursinho Pardo e contava a história de um urso pardo que vivia no Pólo Norte numa tribo de ursos brancos e andava muito triste porque era diferente. Depois aparece o sabão Sonasol, ele decide lavar-se e fica branco.

O filme foi todo feito na mesa da sala de jantar da nossa casa, na Rua Oliveira Martins, perto da Praça de Londres. O meu pai levantava-se tarde e trabalhava até muito tarde também. Teve lá uma pessoa a ajudá-lo na parte de decalque para acetato e pintura. A minha mãe também o ajudou na pintura. Um amigo de infância, arquitecto e ilustrador, fez-lhe os cenários. Eu só desajudava. Depois de a coisa ter sido filmada, espalhei um rolo de filme pela sala. O meu pai deu-me uma estalada, e com razão. Foi a única vez."

Mário Jorge Neves recorda o pai, Mário Neves, in "Lx60 - A vida em Lisboa nunca mais foi a mesma"


A imagem vem daqui.

Laranjina C

"A década de 60 foi um êxito. Toda a gente conhecia os filmes. O homem não tinha um minuto de descanso. Até uma cama ao lado do estirador havia. (...) Um filme de que se orgulhava muito era o da Laranjina C. Era o primeiro em Portugal em que as personagens falavam; neste caso, tocavam música. A acção baseava-se numa música e havia perfeito sincronismo entre ambas - uma receita que ele usaria muitas mais vezes."

Mário Jorge Neves recorda o pai, Mário Neves, em "Lx60 - A vida em Lisboa nunca mais foi a mesma"




E a propósito de Mário Neves, o Walt Disney das Avenidas Novas...




O primeiro "Vitinho" da TV portuguesa. A família é a Teleóó, criada em 1967 por Mário Neves, com letra de Alexandre O'Neill e música de Eugénio Pepe.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O fim do "odor corporal"


Mais reclames vintage da Lintas para ver aqui. Vale a pena.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

"O Metropolitano"

Bem dizia num comentário o leitor Cap Créus que o vídeo de apresentação do metropolitano de Lisboa andava por aí. E é imperdível.

A música do genérico faz-nos pensar que estamos prestes a assitir a um filme de Hitchcock e as primeiras cenas - os Restauradores, os autocarros de dois andares, o casal aprumado que tenta apanhar um táxi - podiam ser os primeiros instantes de uma "Intriga Nacional", mas em poucos instantes aparece Artur Agostinho que desfaz todas as dúvidas com frases como "O Lisboeta luta diariamente com esse fantasma chamado trânsito".

Ora espreitem lá aqui:


E aqui, num post antigo, podem ver outra relíquia, os manuais dos mirones.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

2ª edição!

Está confirmado: o "Lx60" avança para segunda edição e os livros já vêm a caminho.

Quem não conseguiu encontrar um exemplar nas lojas, poderá perguntar a partir do final de Fevereiro.

Assim que soubermos a data certa, avisamos por aqui e pela nossa página no Facebook.